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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Principais fatos dos Hospitalários


Os Cavaleiros Hospitalários pertencem a uma Ordem cuja poderosa cuja documentação os torna oficiais e legais até os dias de hoje.

Hospitalário


A Europa passou para uma idade nova de tolerância religiosa e mercantilismo.

Os Cavaleiros ainda estavam em Malta em 1.798, entretanto a Ordem havia transformado-se em apenas uma sombra do que eles eram. A Freemasonry tinha corroído as suas submissões católicas e quando Napoleão invadiu a ilha a caminho do Egito, os cavaleiros não ofereceram nenhuma resistência. 

Quando Horatio Nelson recapturou as ilhas, os cavaleiros puderam ali restabelecer uma presença não oficial.

Os Seus tradicionais rivais foram os Cavaleiros Templários.

Sua estrutura básica é bastante parecida com a dos templários, porém com um maior enfoque em saúde e medicina.

A Ordem de São John originou-se com um hospital dedicado a São João em Jerusalém, aproximadamente em 1.070, 30 anos antes da Primeira Cruzada, por um grupo de comerciantes italianos que queriam cuidar dos peregrinos. 

Foi constituída como uma Ordem aproximadamente em 1.100, logo após a Primeira Cruzada, quando assumiu seu primeiro Grão Mestre Principal (que o autor não cita o nome).

O Hospitalários seguiram assim aos Templários, mas com enfoque para o trabalho médico.   

Por volta de 1.126, porém, aproximadamente oito anos depois dos Templários apareceram
publicamente, os Cavaleiros de São John tinham começado a assumir um caráter rescentemente militar que ficaria, com o tempo, mais proeminente que o próprio serviço de hospital, para o qual tinham sido instituídos. 

Os Hospitalários, junto com os Templários e Teutônicos, tornaram-se o exército principal e poder financeiro na Terra Santa. Este poder expandiu-se ao longo do Mediterrâneo.

Como os Templários, eles ficaram imensamente ricos. A Ordem desenvolveu-se em um exército vasto, organização eclesiástica e administrativa com centenas de cavaleiros, um exército parado; numerosos serviços secundários, uma cadeia de fortalezas e propriedades enormes de terra pelo mundo Cristão. 

A Ordem permaneceu verdadeira a suas origens e mantém até os dias atuais, hospitais atendidos por seus próprios providos cirurgiões e demais funcionários.

Em 1.307, quando os Templários foram acusados de uma série de ofensas contra a ortodoxia católica, o Hospitalários conseguiram ficar imunes de qualquer estigma. Eles retiveram o favor do papado. Na Inglaterra e em outros lugares, ex-propriedades dos Templários foram entregues para eles - impulsionando ainda mais suas riquezas.

Depois de 1.291, os Cavaleiros de São João retiraram-se para Chipre. 

Em 1.309 eles estabeleceram sua sede na Ilha de Rhodes que governaram como o principado privado. Eles ali permaneceram durante dois séculos e resistiram a dois ataques dos Turcos. 

Em 1.522, um terceiro ataque os forçou a abandonar a ilha e em 1.530 eles novamente
estabeleceu-se em Malta. 

Em 1.565, Malta foi sitiada pelos Turcos em uma tentativa ambiciosa para conquistar o Mediterrâneo.

Em uma defesa épica, 541 Cavaleiros Hospitalários e sargentos junto com 1.500 soldados a pé e mercenários repeliram os repetidos ataques, de 30,000 inimigos.

A derrota histórica infligida aos Turcos destruiu seus planos de invasão.

Seis anos depois, em 1.571, a Frota da Ordem, junto com navios de guerra da Áustria, Itália e Espanha, ganharam uma decisiva batalha naval de Lepanto e quebraram o poder marítimo turco.
A frota dos Hospitalários foi premiada com créditos pelos afundamentos.

No 16º século eles eram ainda um exército supremo com poderes navais consideráveis no mundo Cristão, contando com força e recursos financeiros comparável à maioria das nações.
Mas a reforma protestante tinha começado a quebrar a força da Europa Católica, e a própria Ordem viu-se fendida com novas convicções. 

Em 1.834, uma base oficial era estabelecida em Roma.

Uma vez mais dedicados ao hospital e ao trabalho junto à saúde, os cavaleiros mantêm sua fortaleza em Malta, mas, não têm nenhum poder de governo
.
De maneira muito interessante, foi considerado seriamente a possibilidade de entregar Israel para os Hospitalários depois de Segunda Guerra Mundial.

Do ponto de vista de direitos internacionais, os Cavaleiros de Malta são encarados como um principado soberano independente, com a opção de um assento nas Nações Unidas (o qual eles nunca ocuparam).

Podem ser identificadas embaixadas na África e países americanos latinos com plenos privilégios diplomáticos.

Os Cavaleiros Hospitalários

Cavaleiros Hospitalários

Formada depois da primeira cruzada, A Ordem dos Hospitalários dedicou-se originalmente à medicina, curando e provendo o repouso para os peregrinos.Devido às contínuas invasões muçulmanas, os Hospitalários adotaram a filosofia guerreira dos Templários e rapidamente dedicaram-se à defesa Militar da Cristandade.Porém, os Cavaleiros Hospitalários nunca esqueceram suas origens e sempre mantiveram hospitais para cuidar dos doentes e feridos.
Os Cavaleiros de São João têm uma filosofia de cura, e todos são treinados em medicina.

Os Hospitalários foram à única Ordem a sobreviver incólumes aos turbulentos séculos (ainda hoje a Ordem Hospitalária é atuante, com Sede na Ilha de Malta, no Mediterrâneo) em que atuaram.Durante os últimos séculos, eles agiram freqüentemente em auxílio ao braço da espionagem do Vaticano.As pessoas os vêm como dedicados a obras beneficentes, especialmente em auxílio pelo mundo inteiro em serviços de ajuda a desastres.Os membros desta Ordem aparecem em público, normalmente, muitos bem vestidos.Como a maioria dos médicos, eles acreditam em padrões altos de limpeza e higiene. Seu uniforme cerimonial é negro com uma cruz branca (a Cruz maltesa).Ocasionalmente, os guerreiros monges mais antigos, usam batas vermelhas com a Cruz maltesa branca.Desde que foram expulsos de sua sede na Ilha de Malta em 1.700, por Napoleão, os Hospitalários tiveram que se contentar com uma propriedade pequena perto do Vaticano em Roma. Porém, foi permitido recentemente aos cavaleiros, reaverem seu castelo de Valletta; entretanto, o maltês já não os aceita como senhores.

Os membros desta Ordem são geralmente escolhidos entre os médicos, homens de ciência ou com tendências ao sacerdócio.Conforme comentamos acima, um braço dos Hospitalários foi fortemente envolvido na espionagem do Vaticano, durante séculos. O autor levanta a suspeita de que ainda hajam membros da Ordem dedicados a esta tarefa.Esta é a Ordem mais tradicional (do ponto de vista de submissão ao Papa) e coloca grande ênfase em religião e cerimônias religiosas. Como resultado, só são permitidas para as mulheres servir dentro da Ordem de uma maneira não combatente.O Hospitalários têm uns fortes sensos de justiça. Eles não auxiliarão nenhuma pessoa ou criatura que eles pensam que são más e isto os põe freqüentemente em conflito os com o Templários e Teutônicos.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Armas de cerco

Algumas definições das armas citadas anteriormente:


  • Ballista( Balestra)
A balestra era similar à uma besta gigante funcionava à base de tensão elástica.


  • Mangonel( Manganela)
Mísseis eram lançados a partir de uma "tigela" em forma de balde no final de um gigante tronco no ramo da manganela.


  • Trebuchet( "trabuco")
O maciço Trebuchet consistia de uma alavanca e um estilingue capaz de arremessar pedras pesando 200 quilos com um alcance de até cerca de 300 jardas.


  • Siege Tower( Torre de invasão )
Uma arma de invasão destinada a proteger os seus atacantes enquanto os mesmos subiam as escadas e invadiam uma área frágil do castelo. A torre foi usualmente retangular com quatro rodas e uma altura igual à da parede, ou por vezes mesmo superior.


  • Battering ram( Aríete)
O aríete e foram utilizados para a função de literalmente "batedor" como alavanca para cima e para baixo, com uma ponta extremamente pesada e reforçada, para agitar e perfurar portões, portas e paredes dos castelos.


  • Catapult( Catapulta )

Era usada na tentativa de danificar e colocar à baixo os muros, mísseis incendiários poderiam ser lançadas dentro do castelo e também carcaças de animais em decomposição.

Armas de ataque e invasão

Armas de cerco e ataque 

Armas de cerco sendo posicionadas



Com tantas guerras e acontecimentos na Europa Medieval, era de vital importância alojar-se em um castelo, e os que estavam conquistando deveriam achar medidas para anular a vantagem ganha pelos castelos.Então as armas de invasão(ou cerco) tiveram sua pesquisa e construção iniciadas, todas tinham difícil locomoção, por serem pesadas e ás vezes carregadas desmontadas e montadas no campo de batalha eram carregadas por animais como bois e ou cavalos e necessitavam de 4 à 8 soldados( engenheiros) para seu manuseio...


As armas de cerco e invasão mais conhecidas são:
  • Ballista( Balestra)
  • Mangonel( Manganela)
  • Battering ram( Aríete)
  • Trebuchet( "trabuco")
  • Catapult( Catapulta )
  • Siege Tower( Torre de invasão )

Pensamento Medieval

Reunião com o Bispo
O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus.
Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi Santo Tomás de Aquino.

Santo Tomás Aquino

Mandamentos de um Cavaleiro

Os dez mandamentos do cavaleiro



I - Acreditarás em tudo o que a Igreja ensina e observarás todos os seus mandamentos.


II-Protegerás a Igreja.


III-Defenderás todos os fracos.


IV-Amarás o país onde nasceste.


V-Jamais retrocederás ante o inimigo.


VI-Farás guerra aos infiéis até exterminá-los.


VII- Cumprirás com teus deveres feudais, se estes não forem contrários à lei de Deus.


VIII-Nunca mentirás e serás fiel à palavra empenhada.


IX-Serás liberal e generoso com todos.


X - Serás o defensor do direito e do bem, contra a injustiça e contra o mal.

Os Cavaleiros Medievais

Aprendiz sendo nomeado Cavaleiro
Cavaleiro era um homem de nascimento nobre que praticava a luta a cavalo. A lealdade e a coragem física eram as principais virtudes de um cavaleiro.

No início, para ser cavaleiro bastava possuir um cavalo e uma espada. Em troca de serviço militar, o cavaleiro recebia seu feudo, onde erguia uma fortaleza bastante primitiva. Pouco a pouco, porém, todo cavaleiro ficou obrigado a defender até a morte seu senhor feudal, sua fé em Deus e a honra de sua dama. Com isso, as condições para alguém chegar a cavaleiro passaram a ser mais rigorosas. O jovem nobre iniciava a aprendizagem aos sete anos, servindo como pajem em casa de um senhor, onde aprendia equitação e o manejo das armas. Aos quatorze anos esses jovens exerciam junto a seu protetor a função de criado doméstico e auxiliar de armas servindo à mesa, acompanhando-o à caça, participando de seus divertimentos, aprendendo as virtudes do homem do mundo. Ocupando-se de seus cavalos, limpando as armas e, mais tarde, seguindo-o nos torneios e nos campos de batalha, adquirindo os conhecimentos do homem de guerra. A partir do dia em que passam a exercer estas últimas funções até o momento da ordenação como cavaleiro, possuem o título de escudeiro. Aqueles que, por falta de sorte, mérito ou ocasião não conseguem alcançar ordenação, guardarão este título por toda a vida, pois é apenas após a ordenação e a entrega do equipamento que se pode ostentar o título de cavaleiro.


Para ficar forte, tomava parte em corridas, em lutas livres e praticava esgrima. Para se preparar para torneios e combates, aprendia a "correr a quintana": tratava-se de galopar em grande velocidade em direção a um boneco de madeira e cravar-lhe a lança entre os olhos. O boneco estava munido de um pau e montado sobre um parafuso. Quem não o atingia bem com a lança apanhava com o pau nas costas.

Depois do tempo de aprendizagem, se o jovem fosse considerado preparado e digno, estava pronto para ser armado cavaleiro. Regra geral, a cerimônia em que o jovem 'cingia a espada' era celebrada pelo senhor junto de quem o novo cavaleiro tinha passado seus anos de aprendizagem.

Observa-se particularmente uma grande diferença entre as ordenações que ocorreram em tempos de guerra e as realizadas em época de paz. As primeiras sucedem num campo de batalha, antes do combate ou após a vitória; são as mais gloriosas, embora os gestos e as fórmulas estejam reduzidos à sua expressão mais simples: em geral a entrega da espada e a palmada no ombro. As segundas coincidem com a celebração de uma grande festa religiosa (Páscoa, Pentecostes, Ascensão) ou civil (nascimento ou casamento de um príncipe, reconciliação de dois soberanos). São espetáculos quase litúrgicos, tendo por cenário o pátio de um castelo, o pórtico de uma igreja, uma praça pública ou a relva de um prado. Após um banho ritual destinado a purificar-se de todo o pecado, o postulante colocava sua espada e sua armadura novas no altar da capela do castelo. Passava toda a noite de joelhos, em oração. Na manhã seguinte, depois da missa, era vestido com um traje de veludo bordado e entregavam-lhe oficialmente as esporas e a espada, seu cinturão de cavaleiro, a cota de malha, o elmo e por fim a lança e o escudo. Postava-se aos pés de seu senhor, repetia os votos de cavaleiro - ser bom e generoso para com os amigos, vencer os traidores, renunciar ao mal, proteger a viúva e o órfão, servir seu senhor e cumprir seus deveres religiosos.

O senhor dava-lhe então a pescoçada (também chamada palmada) com a mão ou a lâmina da espada no ombro ou no pescoço dizendo: "Em nome de Deus, de São Miguel e de São Jorge, eu te declaro cavaleiro". Então o jovem levantava-se: era cavaleiro e podia ter seu cavalo próprio e suas armas pessoais. O resto do dia era passado em festas e distrações.

"Ferramentas" de guerra

Fazendeiros que estavam prestando serviços ao Rei como soldados à pé, usavam qualquer coisa disponível como arma, até garfões.Soldados à pé profissionais escolhiam suas armaduras e suas armas de acordo com sua força e habilidade.Se pudessem escolher a espada era a melhor opção de arma, martelos-de-guerra e maças eram boas para quebrar ou danificar as armaduras dos cavaleiros.

Maça



Martelo-de-guerra





Machado





Mangual





Espada




Adaga e bainha





Escudo





Escudo circular






Novo negócios para os cavaleiros

As mudanças na sociedade também contribuíram para o declínio dos cavaleiros .Para muitos cavaleiros , era melhor pagar uma taxa especial ao Rei, para ele diminuir seu risco de vida na batalha.Essas taxas significavam que o Rei iria,com estas taxas, "contratar" um exército de habilidosos mercenários para as batalhas, enquanto os cavaleiros aproveitavam suas vidas, longe das batalhas. 

Esquema de "recrutamento"




sábado, 25 de abril de 2009

Cavaleiros e soldados na batalha

Soldados à pé
Soldado
Sempre com os cavaleiros e arqueiros, exércitos precisavam de soldados à pé para lutar uma batalha.Primeiramente, soldados à pé eram tipicamente fazendeiros prestando serviço ao exército, mas durante a longas guerras depois de 1300, os exércitos tinham soldados à pé bem treinados e armados, tornando-os mais comuns.

Arqueiro
Arqueiro
Os arqueiros eram uma parte essencial de um exército, mas eles tinham pouca proteção se eles fossem superados em luta.


Besteiro
Besteiro


A besta era banida pelo Papa por ser "rústica e selvagem", mas isso não baixou sua popularidade mais tarde na Idade Média.


Cavaleiros na batalha
Cavaleiro
Sem armas modernas, cavaleiros não treinavam juntos.Eles praticavam somente em pequenos grupos e em torneios.Por essa razão , as táticas de batalha eram simples: um grupo de cavaleiros atacavam o exército inimigo.O impacto de um grupo "blindado" (com armaduras muito resistentes e boas armas) era enorme, era difícil de pará-los, e atacavam o inimigo até o fim do campo de batalha , todos juntos. Se eram pegos por uma emboscada pelo lado, eram vulneráveis, porque virar o cavalo no momento de um ataque em massa era quase impossível.O vitorioso era quem deixava a cavalaria na reserva e depois atacava seus oponentes, que estavam batalhando à pé e já estavam cansados.

Os Cavaleiros Templários

A milícia de Cristo

"Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", assim denominaram-se originalmente os Templários, Ordem Militar fundada no ano de 1119, em Jerusalém, para proteger os peregrinos e os lugares sagrados da Terra Santa. Os bravos guerreiros tiveram sua base afincada bem no coração do inimigo islâmico, visto que o seu quartel-general, uma concessão do rei Balduíno II, situava-se num prédio ao lado da Mesquita de Al-aqsa, ocupando uma parte superior do que restara do Templo de Salomão.
Compondo uma síntese entre a sincera fé dos monges e o destemor dos soldados de elite, consagraram-se como a mais poderosa e valente organização militar da época das Cruzadas: a tropa de choque de Deus. Prestigio que lhes rendeu, depois de se transferirem para a Europa, em 1291, serem os depositários fiéis dos bens dos cristãos ricos. Justamente por isso, pela cobiça que despertaram, é que pereceram nas mãos do rei da França em 1307.

As Cruzadas

Cavaleiros cruzados


De 637 até meados do século XI, a Palestina, foi governada pelos muçulmanos, chamados sarracenos ou árabes. Eram permitidas as peregrinações dos cristãos a Jerusalém e aos lugares sagrados. Repentinamente, em 1071, a região foi dominada pelos ferozes turcos seljucidas, que massacraram e escravizaram peregrinos.
Em 1095 o Papa instituiu as Cruzadas e, incitados por Pedro, o Eremita, milhares de camponeses seguiram para a Terra Santa. A maioria foi morta ou transviou-se no caminho.
Contudo, outro exército de 300 mil soldados, sob o comando de príncipes franceses dirigidos por Godofredo de Bulhão, e denominados cruzados porque usavam a insígnia da Cruz, tomaram Jerusalém e criaram ali um reino cristão.
Em seguida, os muçulmanos reconquistaram parte da região e, depois de falhar uma outra Cruzada, que tentara capturar Damasco, Saladino, o sultão do Egito, expulsou os cristãos de Jerusalém (1187).
Nova expedição, chefiada pelo imperador da Alemanha e depois por Filipe, rei da França, e Ricardo, Coração de Leão, tomou Acre, mas são conseguiu atingir Jerusalém. Ricardo naufragou e foi aprisionado na Áustria.
Houve muitas outras Cruzadas, inclusive a das Crianças, no decurso da qual 50 mil meninos morreram ou foram vendidos como escravos antes de chegarem a Jerusalém. Embora não tivessem sido bem sucedidas, as Cruzadas incrementaram o comércio e introduziram novas idéias na Europa, pois os sarracenos eram profundos conhecedores de Matemática, Medicina e Astronomia.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A Igreja na Idade Média:as abadias



Na Idade Média foram fundadas algumas grandes abadias, que se tornaram muito famosas. Algumas existem até hoje, como a de Melk, na Áustria.
A abadia é o nome que se dá à residência de monges ou monjas governados por um abade ou abadessa.
As abadias medievais assemelham-se a pequenas cidades. Tinham geralmente diversas igrejas, grandes bibliotecas, muitos quartos para seus moradores, oficinas para a produção e conserto de ferramentas e carroças, estrebarias e cocheiras, cozinhas, etc.
Localizavam-se sempre no centro de uma grande propriedade. Nela eram cultivados trigo, cevada, centeio, videiras, frutas, etc. Eram também criados porcos, galinhas, perus, patos, bois, vacas, cavalos, etc.
Os próprios monges trabalhavam no cultivo e na criação. Alguns, porém, passavam o tempo na biblioteca, copiando em livros novos as obras dos grandes escritores antigos, sobretudo gregos e romanos. Eram os monges copistas. Outros produziam verdadeiras obras de arte, utilizando um tipo de letra bastante enfeitada, chamada letra gótica. Nas margens das páginas, desenhavam enfeites diversos, chamados iluminuras. Graças aos monges copistas, grande parte das obras antigas foi preservada até hoje.
Nas abadias, além do trabalho, boa parte do tempo era dedicada à oração e ao canto sacro.
As abadias contavam em geral com um grande número de servos, que executavam os trabalhos mais pesados. Funcionavam como grandes propriedades feudais.
Havia abadias imensas, como a de Cluny, na França. Havia outras menores, espalhadas sobretudo pela Bélgica, França, Itália, Espanha, Áustria e Alemanha.

A Igreja na Idade Média:em busca de renovação espiritual


Nem todos os cristãos aceitavam que bispos e padres vivessem no luxo. Inspirados nos exemplos e nos ensinamentos de Jesus Cristo, alguns fiéis, ao longo da Idade Média, retiraram-se para lugares isolados, a fim de levar uma vida autenticamente cristã, longe dos prazeres em que viviam muitos cristãos. Surgiram assim, as ordens monásticas, fundadas por homens que dedicavam a vida à oração, ao estudo e muitas vezes ao trabalho manual.
Em 525, São Bento fundou na Itália o Mosteiro de Monte Cassino e criou a Ordem Beneditina. De acordo com as normas estabelecidas por São Bento, os monges deveriam viver na pobreza, estudar, trabalhar e obedecer ao abade, chefe do mosteiro.
Esse movimento de renovação espiritual da Igreja prosseguiu nos séculos seguintes. Várias ordens religiosas foram fundadas com o objetivo de eliminar a corrupção, os interesses materiais e o acúmulo de riquezas de toda a Igreja. Essas ordens queriam abolir o controle dos senhores feudais sobre o clero. Combatiam, principalmente, práticas pouco cristãs como a compra e venda de cargos da Igreja.
No século XIII, apareceram os frades. Originalmente não eram membros do clero, mas leigos. Ao invés de se trancarem em mosteiros, preferiam o trabalho beneficente, a pregação e o ensino. Uma figura muito importante foi São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da primeira ordem de frades - a ordem franciscana. Outra ordem religiosa importante fio a ordem dominicana, fundada por São Domingos, um nobre espanhol.
O papel dos monges na Idade Média, foi muito importante em vários aspectos. No aspecto religioso, eles contribuíram para converter os povos germânicos ao cristianismo. No aspecto econômico, contribuíram para melhorar os métodos de produção agrícola. No aspecto cultural, foram os responsáveis pela conservação do conhecimento antigo. Os mosteiros possuíam bibliotecas, onde podiam ser encontrados muitos textos da Antigüidade. Haviam também os monges copistas, que copiavam textos clássicos romanos e gregos.

O poder da Igreja na Idade Média

Igreja construída na Idade Média
A Igreja foi a instituição mais poderosa da sociedade medieval do Ocidente. As magníficas catedrais construídas na Europa nos séculos XII e XIII são sinais impressionantes desse poder.
Naquela época não existiam usinas, fábricas, bancos nem máquinas. O importante era a terra. A riqueza era medida pela quantidade de terra que alguém possuía. A Igreja chegou a ser proprietária de dois terços das terras de toda a Europa. Era uma instituição poderosíssima, a "grande senhora feudal". Alguns mosteiros medievais eram verdadeiros feudos, enormes e com numerosos servos.
Todos os bispos eram proprietários de terras. Aliás, ser bispo era um grande negócio na Idade Média. Veja o que diz um bispo do século IX:
"Para ordenar um padre, cobrarei em ouro; para ordenar um diácono, cobrarei um monte de prata (...). Para chegar a bispo, paguei bom ouro, mas agora hei de rechear a bolsa".
Essa mentalidade demonstra como os membros da Igreja na Idade Média se deixaram seduzir pelos bens materiais. Arcebispos, bispos e abades eram os equivalentes aos duques, barões e condes e em geral viviam no luxo.

Missa sendo realizada

terça-feira, 21 de abril de 2009

Os Personagens Medievais(P2)

A continuação do pequeno resumo de cada personagem da Idade Média...

Monges e Freiras


Eram homens e mulheres que deixavam para trás todas as suas riquezas e posses para viver nos monastérios e conventos. Eles tinham uma vida simples, não podiam se casar e devotavam-se a orar, estudar e ajudar os necessitados. Também atuavam como médicos.

Os Servos


Moravam em uma parte do domínio feudal, onde deviam obediência a um senhor local. A maioria dos camponeses eram servos, que estavam atados ao feudo e não podiam deixá-lo ou casar-se sem autorização do senhor feudal. Eles faziam todo o trabalho relacionado à terra: plantavam e colhiam, cuidavam dos animais, das construções de edifícios, da confecção de roupas e cortavam a lenha. Homens, mulheres e crianças trabalhavam lado a lado. Os servos tinham um pequeno lote de terra onde plantavam para seu próprio sustento.


Os Criados



Eram camponeses que trabalhavam na casa do senhor feudal cozinhando, limpando, lavando as roupas e outros trabalhos.


Os Mercadores


Eram negociantes e vendedores que começaram a aparecer no final da Idade Média. As mercadorias mais comuns eram sal, ferro e têxteis. Também havia itens mais raros como a seda e condimentos (especiarias), que vinham da China e Oriente Médio. Com o crescimento do comércio, uma nova classe também se desenvolveu: a dos artesãos. Estes produziam roupas, sapatos, vidros e outros artefatos que precisavam de um pouco mais de perícia, que não havia dentro dos feudos. Outros artesãos esculpiram pedras nas catedrais. As mulheres manejavam várias dessas artes, em especial a tecelagem e fabricação de bebidas por fermentação.

Os Menestréis


Eram os responsáveis pelo entretenimento e viajavam de cidade a cidade, frequentemente em grupos. A maioria era cantor ou músico, mas também tinham outras habilidades. Eles faziam malabarismos, acrobacias e danças. Nas diferentes partes da Europa, os menestréis têm recebido diversos nomes. Na Alemanha eram chamados de "minnesingers", na França, "jongleurs" e na Irlanda, "bardos". Os mais famosos menestréis foram os do sul da França, os chamados trovadores, que em latim significa "compositor".

Os Personagens Medievais(P1)

O Rei



Era o dono de vastas áreas de terras e para protegê-las de invasões, o rei dava partes delas para senhores locais, chamados de vassalos. Em retorno a isso, os vassalos juravam lealdade e prometiam lutar para defender as terras de seu rei.

Os Vassalos



Possuíam as terras concedidas por um rei ou por um outro senhor feudal (suserano). Essas terras eram chamadas de feudo, onde um vassalo atuava como um senhor local e poderia dar porções de suas terras a outros, que se tornariam seus vassalos. Uma pessoa podia ser o vassalo de um, mas o senhor de outro ao mesmo tempo.

Os Cavaleiros



Eram guerreiros que lutavam à cavalo. Para receberem terras dos reis, davam si próprios como vassalos, como uma garantia. Somente filhos de senhores feudais poderiam tornar-se cavaleiros. Os candidatos à cavalaria começavam como pajens aos 7 anos de idade, aprendendo boas maneiras, esgrima e caça. Aos 13 ou 14 anos tornavam-se escudeiros e começavam a praticar a luta sobre o cavalo. Eles seriam os assistentes dos cavaleiros, seja nos castelos ou nas batalhas. Aos 21 anos o escudeiro tornava-se um cavaleiro finalmente, e havia todo um ritual para isso (ver em Os Cavaleiros).


As Mulheres da Nobreza



Eram as filhas ou esposas dos homens nobres (reis, senhores feudais ou cavaleiros). Elas eram encarregadas de supervisionar os criados nos cuidados da casa e da educação das crianças. Também ajudavam a cuidar dos doentes e dos pobres. Em certas ocasiões, as mulheres da nobreza podiam possuir terras, que eram herdadas de seu pai ou de seu marido. Quando o senhor feudal se ausentasse, era a mulher que cuidava de seus negócios e da defesa de seu território.


Os Bispos



Eram os líderes da Igreja, abaixo do papa de Roma. A maioria dos bispos eram homens da nobreza. Eles supervisionavam os padres das igrejas, monges e freiras e administrava seus negócios. Em várias partes da Europa a Igreja chegou a possuir vastas áreas de terras e a comandar um grande número de cavaleiros. No início da Idade Média, não era incomum ver bispos liderando cavaleiros em uma batalha.

Os Padres



Eram os responsáveis pela instrução espiritual e condução das cerimônias religiosas locais nas paróquias e igrejas.

O sistema feudal


No sistema feudal, o rei concedia terras a grandes senhores. Estes, por sua vez, davam terras a outros senhores menos poderosos, chamados cavaleiros, que, em troca, lutavam a seu favor. Quem concedia a terra era um suserano, e quem recebia era um vassalo. O vassalo, ao receber a terra, jurava fidelidade a seu senhor.
A sociedade feudal era dividida em estamentos. Nos estamentos, a posição social do indivíduo é determinada pelo seu nascimento. Ou seja, se nascesse camponês, continuaria sendo camponês pelo resto da vida, não havendo possibilidade alguma de ascensão social. Assim, seus filhos e netos também seriam camponeses. Havia basicamente dois estamentos: o dos senhores e o dos servos.
O senhor tinha a posse legal da terra, o poder político, militar, jurídico e religioso (quando era um padre, bispo ou abade). Os servos não tinham propriedade da terra e estavam presos a ela. Não podiam ser vendidos como se faziam com os escravos, nem tinham liberdade para abandonar a terra onde nasceram.
Essa organização da sociedade estamental era justificada pelo clero da seguinte maneira:
"O próprio Deus quis que entre os homens alguns fossem senhores e outros servos, de modo que os senhores venerem e amem a Deus, e que os servos amem e venerem o seu senhor, seguindo a palavra do apóstolo: 'Servos, obedecei a vossos senhores temporais com temor e apreensão; senhores, tratai vossos servos de acordo com a justiça e a equidade' ".

O feudo

O feudo era o domínio do senhor feudal. Cada feudo compreendia uma ou mais aldeias, as terras cultivadas pelos camponeses, as florestas e as pastagens comuns, a terra pertencente à igreja paroquial e a casa senhorial, que ficava na melhor terra cultivável. Pastos, prados e bosques eram usados em comum. A terra arável era dividida em duas: uma, em geral a terça parte do todo, pertencia ao senhor; a outra parte ficava em poder dos camponeses. Nos campos dos feudos plantavam-se principalmente cereais (cevada, trigo, centeio e aveia). Cultivavam-se também favas, ervilhas e videiras. Os utensílios da lavoura eram rudimentares. Eram usados arado ou charrua, enxada, a pá, a foice, a grade e o podão. Nos feudos criavam-se carneiros, que forneciam lã; bovinos que forneciam leite; e cavalos, para a guerra e para o transporte.

O declínio do sistema feudal

O fator que mais contribuiu para o declínio do feudalismo foi o ressurgimento das cidades e do comércio. Assim, os camponeses passaram a vender mais produtos e conseguir mais dinheiro. Com esse dinheiro, alguns puderam comprar sua liberdade. Outros simplesmente fugiram para as cidades em busca de melhores condições de vida. O aparecimento das monarquias nacionais, principalmente na França e Inglaterra foi outro fator decisivo, pois os reis desses países conseguiram diminuir cada vez mais o poder dos nobres.

A Idade Média

Castelo na Idade Média

A Idade Média, ou Idade Medieval, foi um período que durou aproximadamente 1000 anos. Inicia-se em 476 (ano da queda do Império Romano do ocidente) e estende-se até 1453 (queda do Império Romano do oriente pela tomada de Constantinopla pelos turcos). Esse período costuma ser dividido em dois: a Alta Idade Média (cinco primeiros séculos) e Baixa Idade Média (os outros cinco séculos).

A maioria da população era camponesa e vivia em condições de grande pobreza, dominada pelos proprietários de terra. A economia agrária produzia poucos excedentes. As cidades tiveram pouca importância nesse período, já que com a crise econômica e as invasões bárbaras (causas do fim do Império Romano do ocidente) muitos senhores romanos abandonaram as cidades e foram morar em suas propriedades nos campos. Essas propriedades, conhecidas como vilas, deram origem aos feudos medievais.
Um fato importante que marcou esse período foi a mudança na forma de trabalho: na Antiguidade era a escravidão, passando a ser substituída pela servidão. Neste caso, o servo não é propriedade do senhor. O servo tem inúmeras obrigações e impostos a pagar a seu senhor, porém este lhe deve dar proteção.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O Primeiro...

Sejam todos bem-vindos ao blog Medieval, um espaço moderno para um assunto antigo....

A partir de hoje este blog se ocupará em discutir e expor tudo em relação à Idade Média...como:
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  • Todas as histórias,conhecimentos e personagens da Idade Média...






Espero que todos os internautas participem...